Educação Para Práticas Sustentáveis

Espalhados pelo planeta temos Heróis Verdes! Estes são políticos, radicais, moderados, governantes, ex-governantes e até mesmo premiados com o Nobel. Fique saber mais sobre estes Amigos do Planeta.

Mikhail Gorbachev (Russo, 79 anos) - responsável pelas políticas de transparência e pela reforma do sistema político da URSS, liderou durante seis anos a União Soviética até ao seu colapso em 1991. No ano de 1993 fundou a Cruz Verde Internacional, organização com pólos em 31 países e esta organização dedica-se a questões de segurança, pobreza e ambiente, tendo como missão "pugnar por um futuro justo e sustentável para todos".

Kumi Naidoo ( Sul Africano, 45 anos) - é um activista contra o apratheid, nas décadas de 70 e 80 esteve detido diversas vezes na cadeia da África do Sul. No ano de 2009 chegou à chefia internacional da Greenpeace, depois de ter conduzido uma série de campanhas globais contra a pobreza e pelos direitos humanos. Liderou a campanha Global da Acção Climática, organização muito activa em manifestações nas cimeiras do clima.

Bjorn Lomborg (Dinamarquês, 45 anos) - é professor na Escola de Gestão de Copenhafa e é perito em estatística e integra a minoria de académicos que considera exagerada a ameaça do aquecimento global. Defende que os cortes radicais nas emissões de CO2 são dispendiosos e pouco benéficos. Também é o autor do best seller O Ambientalista Céptico e apoia o facto de que o "aquecimento global é um problema, mas não é o fim do mundo"

Marina Silva (Brasileira, 52 anos) - tornou-se numa das principais defensoras das causas ambientais no Brasil. Foi Ministra do Ambiente até 2008 e senadora pelo estado do Acre, cargo que suspendeu para candidatar-se à Presidência da República pelo Partido Verde.

Paul Watson (Canadiano, 59 anos) - é um antigo membro da Greenpeace e pugnou por uma estratégia de acção directa que iria contra a postura de não-violência da organização. No ano de 1977 acabou por se afastar da organização e fundar nesse mesmo ano a Sociedade de Conservação Sea Shepherd, voltada para a protecção marinha e conhecida pelas suas práticas de "guerrilha", nomeadamente as abordagens e sabotagens a navios baleeiros.

Rajendra Pachauri (Indiano, 70 anos) - climatólogo que desde o ano de 2002 lidera o Painel Intergovernamental contra as Alterações Climáticas das Nações Unidas. Ganhou o Nobel da Paz juntamente com Al Gore em 2007 pelo seu esforço de disseminação de uma nova consciência global sobre o risco das alterações climáticas e a necessidade de combatê-las com medidas drásticas.

Rod Coronado (Norte-americano, 44 anos) - ambientalista e activista dos direitos dos animais. É um antigo membro da Frente de Libertação Animal e cultivou a acção directa contra as ameaças aos animais e ao ambiente. No ano de 1995 foi preso após um ataque contra o laboratório de testes em animais em Michigan. Desistiu do radicalismo mas não da luta empenhada pelas causas ecológicas.

Al gore (Norte-Americano, 62 anos) - antigo vice-presidente dos EUA nos mandados de Bill Clindon, entre 1993 e 2001. Ainda quando era jovem, destacou-se como activista ambiental. O filme Uma Verdade Inconveniente, documentando a campanha global de Gore contra o aquecimento global recebeu um Óscar em 2007 e, nesse mesmo ano recebeu o Nobel da Paz. Fundou e actualmente lidera a Aliança para a Protecção do Clima.

Eva Joly (Franco-Norueguesa, 66 anos) - é uma antiga magistrada eleita eurodeputada em 2009 nas listas do Partido Verde gaulês, integrando também o grupo Europa Ecologia do Parlamento Europeu. Perfila-se como candidata presidencial dos verdes francesas no próximo ano. Joly especializou-se em finanças e integrou o Supremo Tribunal. Anteriormente, colocou "a nu" episódios de fraude na petrolífera Elf-Aquitaine.

James Hansen (Norte-American, 69 anos) - director do Instituto Goddard de Estados Espaciais, na NASA, desenvolveu um dos primeiros modelos informáticos para previsão do impacto do CO2 no aquecimento terrestre. Em 2009 a “missão 350”, uma missão global com o objectivo de que o carbono da atmosfera deve ser reduzido para 350 partes por milhão, tese que ajudou a fundar com os seus estudos.

Nicholas Stern (Britânico,64 anos) - economista e instigador da London School of Economics, apresentou no ano de 2006 o Relatório Stern sobre a Economia das Alterações Climáticas, estudo que ajudou a globalizar a consciência do problema e que antevê prejuizos avultados para as economias mundiais se nada se fizer. No seu livro, O Acordo Global, mostra-se optimista em relação a uma solução.

Wangari Maathai (Queniana, 70 anos) – activista política e ambiental, fundou no ano de 1977 o Movimento Cinto Verde, uma organização não-governamental dedicada à preservação ambiental, à plantação de árvores e aos direitos das mulheres. Em 2004 tornou-se a primeira mulher africana a receber o Nobel da Paz que lhe foi atribuído “pelo seu contributo para o desenvolvimento sustentável, para a democracia e a paz”.

David Attenborough (Britânico, 84 anos) – naturalista que dfez mais do que qualquer outro no seu mundo para informar as populações sibre as questões do planeta. As suas séries televisivas sobre a história natural foram acompanhadas por milhões de espectadores durante mais de 30 anos. A Vida na Terra, em 1979, foi a primeira e fixou o mito. Actualmente, Attenborough está a preparar duas novas séries para a BBC.

Kofi Annan (Ganês, 72 anos) – antigo secretário-geral da ONU entre 1997 e 2007, promove actualmente o ideal de uma “revolução verde” em África. Em 2001 recebeu o Nobel da Paz pela criação do Fundo Global para a Sida e a Saúde destinada aos países pobres. Em África, tem defendido as produções familiares ambientalmente sustentáveis em vez de uma mimetização da industrialização ocidental.

Amory Lovins (Norte-Americano, 62 anos) – investigador do Instituto Rocky Mountain, trabalha há 40 anos em políticas energéticas. Advoga a ideia de que poupar energia não só é virtuoso mas também rentável. Criou o conceito de “negawatts” (unidades de energia poupada) e convenceu instituições como a Wal-Mart ou o Pentágono de que pequenas alterações no consumo geram poupanças de milhões de dólares.

Bill McKibben (Norte-Americano, 50 anos) – autor prolífico que escreveu em 1989 O Fim da Natureza, uma obra que serviu para muitos de introdução às novas teses científicas sobre as alterações climáticas. Bill assumiu-se como “correia de transmissão” entre a ciência e a acção política e esteve na fundação da campanha 350, organização destinada a popularizar a ideia de que o CO2 na atmosfera deve ser reduzido para 350 partes por milhão.

Sunita Narain – directora do centro para a ciência e o ambiente, uma pequena mas influente organização não-governamental indiana. Sunita é o rosto do movimento ecologista no seu país. Conduziu campanhas bem sucedidas de denúncia da contaminação por pesticidas gerada pelas produções locais da Coca-Cola e da Pepsi.

Wang Canfa (Chinês, 52 anos) – professor de direito e ciência política na universidade da China. Fundou em Pequim, no ano de 1999, o centro para assistência legal às vítimas da poluição. Os juristas do centro, em regime de voluntariado, litigam nos tribunais em defesa das populações que sofrem os efeitos colaterais do desenvolvimento chinês. Perde muitos casos, mas também obtém importantes vitórias.

Mohamed Nasheed (Maldivo, 43 anos) – presidente das Maldivas desde 2008, tem sido uma voz insaciável contra o aquecimento global que põe em causa a sobrevivência das ilhas do Índico, ameaçadas pela subida do nível dos mares. Nasheed prometeu tornar as Maldivas, no espaço de uma década, num país com zero emissões de carbono. Recebeu o Campeões da Terra, o maior prémio da ONU na área ambiental.

Hu Jia (Chinês, 37 anos) – este activista orienta-se sobretudo em função da democracia e dos direitos humanos e contra a sida, mas Hu Jia integra também o movimento ambientalista chinês, tendo-se envolvido (por exemplo) na campanha pela protecção do antílope do Tibete. Em 2008, foi condenado a 3 anos de prisão por “actividades subversivas”. É apontado como potencial Nobel da Paz.

Christine Loh (Chinesa, 54 anos) – é a voz mais respeitada relativamente a questões ambientais em todo o Sul da China , a região economicamente mais avançada do país mais populoso do mundo. Christine tem colocado a sua elevada experiência política ao serviço das causas ambientais e de práticas sustentáveis nos centros urbanos. Em Hong Kong, fundou, no ano de 2000, o think tank Civic Exchange.

Damos a conhecer alguns produtos que para além de estarem na moda, são amigos do ambiente.

Havaianas - é uma das marcas mais utilizadas pela população mundial e o que muitas das pessoas não sabem é que são chinelos cuja borracha é produzida com restos das borrachas dos modelos Brasil Logo.

Soul Collection Eco - é uma colecção de origem brasileira e este modelo de ténis foi concebido em fibra de juta (matéria-prima tipica da região da Amazónia) , com sola de borracha natural e também tem um tecido reciclado.

Malas Vinil - a A R - Corte criou malas a partir de discos de vinil

Desperdícios de plástico - o projecto Melt, do denigner Rui Pereira, aproveita desperdícios de plástico para transforma-los em ilustração ou decoração

Tela bags - a marca portuguesa tela bags criou um modelo de malas em que foram utilizados desperdícios de telas publicitárias, linóleo e papel reciclado.

Cassetes para moedas - cassetes que em tempos deram música, agora são utilizadas como porta moedas

Candeeiros ilustrados - através do reaproveitamento de telas a ilustradora Benediita Feijó criou abat-jours originais

Garrafas Sigg - são garrafas reutilizáveis, 100% recicláveis e eco-fredly! A empresa produtora tem como lema de trabalho "1% for the Planet"

Built - é uma marca que utiliza neoprene, material utilizado para fazer fatos de surfistas, e produz objectos como porta-garrafas, lancheiras, malas, acessórios para bebés, muda fraldas, entre outros

Asus - a Asus é amiga do ambiente pois produziu uma linha de portáteis em que a sua superfície é possuidora de alumínio com um exterior em bambu de cor castanho escuro, diminuindo assim o uso de outros materiais e reduzindo o impacto sobre o meio ambiente